Abriu-se o mundo,
A bailarina dançou.
A música tocou,
Musiquinha,
Devagar.
A menina girou,
A bailarina piscava,
Que mundo gigante,
Essa menina tem!
As notas avançaram,
Entraram em cada pó,
Em cada fresta,
Do universo desconhecido.
E a menina cansou,
Não queria mais a música,
Nem o pequeno mundinho
Da linda bailarina.
Fechou-se a caixa de veludo,
A dançarina se foi, caída,
Quase a morte musical.
A menina jogou o pequeno átomo,
Do inteiro infinito,
Em uma galáxia fechada,
Onde a música, assim como nada,
Não se propagava no vácuo.
2 comentários:
Me lembra aquele livro de poema que você me emprestou.
adorei a última estrofe! (se chama de estrofe?)
nossa! como algo tão científico e físico (bleh u,u) ficou tão bonito e lírico (=D)?
muito bom. o grande mundo pra uma, pequenino pra outra. de fato, de fato.
beijos menina sacolé =*
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