eu tenho uma loucura dentro de mim
que canta, dança, roda.
explode em fogo adverso,
queima as cortinas de veludo
que cobrem as palmas de minhas mãos.
sabê-la é como ler labirintos,
mapas em branco aos pedaços.
abrir o baú que a guarda
é volta ao pensar universo.
não que consiga liberdade,
fera única de dois gumes.
o que tem é meu ar,
minha vida, a paixão de acordar e ser.
como fui enganada!,
e a água que me envolve reflete o real,
ouço um riso histérico de prazer:
eu sou tida por ela.
- paciente, nunca sujeito de mim.
Um comentário:
Nossa, Pri, esse é ótimo!!! Estou lendo seu blog avidamente!!! hahahaha
Bjs.
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