se eu morrer amanhã,
não jogue flores no túmulo
nem beije minhas fotografias.
não apresse o choro
a desaguar no mar
nem inunde minha casa com abraços partidos.
não venha arrancar as lembranças sonolentas
da terra fértil e inocente.
não amanheça querendo ser nuvem teimosa
ou chuva de verão.
se eu morrer amanhã,
apenas viva mais um dia por mim.
sábado, novembro 30, 2013
sexta-feira, novembro 22, 2013
já não sou mais tão nova quanto antes,
mas ainda não tenho 25 anos de sonho e de sangue e de américa do sul.
estou na idade do desencontro
de andar de olhos fechados na corda bamba.
se cair, ainda voo?
se voar, ainda sonho?
em cada manhã, uma porta.
caminhos de pedras e poemas,
sem ritmo, sem setas
sem reta final.
(por hoje só)
mas ainda não tenho 25 anos de sonho e de sangue e de américa do sul.
estou na idade do desencontro
de andar de olhos fechados na corda bamba.
se cair, ainda voo?
se voar, ainda sonho?
em cada manhã, uma porta.
caminhos de pedras e poemas,
sem ritmo, sem setas
sem reta final.
(por hoje só)
domingo, novembro 17, 2013
Assinar:
Postagens (Atom)