se eu morrer amanhã,
não jogue flores no túmulo
nem beije minhas fotografias.
não apresse o choro
a desaguar no mar
nem inunde minha casa com abraços partidos.
não venha arrancar as lembranças sonolentas
da terra fértil e inocente.
não amanheça querendo ser nuvem teimosa
ou chuva de verão.
se eu morrer amanhã,
apenas viva mais um dia por mim.
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