quarta-feira, dezembro 11, 2013

quero morrer de amor
mas que não pare o coração!
que não faça órfãos os sentidos,
nem a indiferença me tome irmã. 

um rasgo na pele
é a memória perdida
é o esquecer do teu sorriso
me dando bom dia.

o anel que tu me deste não era de vidro,
mas de poesia.
às vezes voa pra longe
e esquece o caminho da partida.

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