segunda-feira, abril 28, 2014

queria viver de frente pro mar. que as ondas tocassem os pés sem arrastá-los, sem exigências de mergulhos profundos ou vida à deriva. apenas o silêncio do horizonte, a alma meio céu e meio água, o alcance da inundação e do voo calmo.
deitada na areia, o sol a pino no corpo cobre, os olhos cheios de maresia e viagem. é possível afagar esse instante, essa calmaria que precede a violência e abraçá-la como um amor que vai embora?

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