terça-feira, março 03, 2015

quero chorar. há como ser mais sincera? preciso me confessar ao mundo para que você me escute? não há nada que, como flor, não deixe para trás perfume e pétalas, e para o que vem apenas esse rastro tão doce e passageiro.
posso ter um dia para chorar? e que não me impeçam, que eu narre em duas mil palavras e tantos versos o inevitável, que não deixa de ser doloroso e incrédulo.
nessa noite de fim de mês, de fim de verão, de fim!, eu guardo para outra vida o que te prometi.

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