quero chorar. há como ser mais sincera? preciso me confessar ao mundo para que você me escute? não há nada que, como flor, não deixe para trás perfume e pétalas, e para o que vem apenas esse rastro tão doce e passageiro.
posso ter um dia para chorar? e que não me impeçam, que eu narre em duas mil palavras e tantos versos o inevitável, que não deixa de ser doloroso e incrédulo.
nessa noite de fim de mês, de fim de verão, de fim!, eu guardo para outra vida o que te prometi.
Nenhum comentário:
Postar um comentário