ai que bonitos seriam os campos
se a terra fosse de todos
e os frutos fossem livres.
o amanhecer não seria uníssono
mas uma ópera nascente
como o orvalho que
ao cair do céu
escreve na folha
e deságua no mar.
é preciso cantar a liberdade
essa filha nossa
de gritos de sangue e de guerra
que aguarda apenas
o dia de nos dar à luz.
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