sábado, junho 07, 2014

vida,
de novo te invoco,
tantas vezes em minha poesia,
às vezes bela
às vezes divina
hoje doida varrida
descabela e infeliz.

dádiva,
presente do agora
ou castigo do fim?
é do gosto a criação
ou a evolução do desgosto?

ah, como eu queria passear com você,
anos passados
ano novo esperado
e o carnaval marcando o compasso.

vou te contar que danço muito
forró, bolero, funk e samba de raiz
mas hoje, vida,
só restou aquele tango argentino
com a única flor vermelha do mundo
que consegue chorar
(mas é atriz!)

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