quinta-feira, setembro 01, 2016

entender, entender o outro na mais profunda leveza
abraçar-lhe em silêncio, dar-lhe de comer sem questionar
cantar uma canção de outra vida, contar histórias da infância
correr na rua de mãos dadas,
pular poças como se pula oceanos:
- sempre o desconhecido, mas sempre a coragem.
um olhar que se perde na constelação que é o outro olhar,
um gesto vivo de compreensão quando se pede amor
amar como se fuera diós, rezar como se fuera hombre
ter e não ter este segundo que é belo e incrivelmente impreciso.

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