segunda-feira, julho 30, 2007

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As pessoas caminham lentamente pela rua: querem chegar, sem rasgar, sem conhecer, apenas... devagar? Eu estava divagando sobre o mundo, sobre os prédios altos, sobre as àrvores que estão-se sufocando. Não sei aonde quero ir, mas, no meio de tanta pressa e não-face, eu consigo congelar a visão e encontrar-me com as estrelas longínquas.
É infantilidade, e até mesmo drama. Que seja, eu não ligo para o que pensam, eu apenas quero explodir, de alguma forma, esses sentimentos não-sentidos, essas coisas que me angustiam, e que eu nem ao menos sei explicar.

Pois bem: está frio, minha alma congela. Meus dedos conseguem transmitir as palavras, mas minha mente (vulgar coração) não consegue nem ao menos criar uma frase, de tão cheia de alucinações e fatores reais. Minhas unhas tentam alcançar minha carne e tirar-lhe sangue, talvez eu sentisse algo assim, com a dor feita e momentânea.
Eu não sei como passar para palavras, é tão incrivelmente difícil escrever! Escrever sobre isso e deixar solto, para que leiam, vejam e riam! Rir, certamente, pois talvez não entendam e, se entenderem, talvez queiram pisar, bater palmas para o vazio, e vaiarem com o veludo. Quem está realmente dentro de mim não é ninguém. As pessoas simplesmente acham que conseguem ver o que as outras sentem, o que elas querem, desejam e temem. Idiotas.

Às vezes eu não sei o que esperar, não sei do que temer. Morrer? Bem, eu não sei nem se existo, talvez morrer não faça tanta diferença. Viver? A ação para quem não está morto. Será que estou viva? Será que sou algo senão alguma migalha de pensamento surgido de alguém?
Quer saber? Eu não sei. E cansei disso. Eu estou com muita raiva, não, não de alguém, mas de mim. Eu não consegui colocar para fora até agora o que preciso, necessito e desejo de toda a alma colocar!

Não.

Feliz é você que não entende o que sinto.
Ou não, talvez você esteja pior do que eu em matéria de sentidos.

2 comentários:

Anônimo disse...

mente (vulgar coração)
eu sempre pensei o contrário.
é muito muito ruim. sendo igual ou não.
ganas de fazer, de sentir, ai, qualquer coisa.
isso que me lembrou (porque sempre tem algo aqui que lembra, que lembra)
"Somewhere between
my crazy crazy
Somewhere between
something strange and me
I hurt myself today
Somewhere between
all these little girls and me
I start thinking of the strangest
things that I need
I said I don’t know how
to do this stuff anymore
don’t know what to do
So I call him up and say, brother
show me something
but I hurt myself today, yes
to see if I could feel…"

mas sabe de uma coisa? eu gosto muito de você. =)

Anônimo disse...

Seus títulos estão muito "?" "!" "..."

haha.

Ninguém sabe como o outro se sente, mas os seres humanos tendem em achar que sabem de tudo.