quarta-feira, julho 18, 2007

Um, dois, três...

Ela vasculha o passado,
Quase adormecida,
Os olhos fechados.

Passa os dedos pelas fitinhas de ouro
Que envolvem a passagem do tempo
E tenta abrir o baú empoeirado.

Seus pés grudaram-se no chão,
A um passo do futuro.
E meio passo do que já passou.

Compasso: presente.
Abriu-se a alma,
Fecharam-se os olhos.

Voltou a sonhar,
O mundo não pára,
O sono não descansa.

O tempo sempre a tocar
A harmonia do que se foi
Do que é e do que será.

5 comentários:

Anônimo disse...

que lindo.
especialmente as fitinhas de ouro.
=)
menina-escritora-árvore

Raphael disse...

é um texto sobre mães ou eu q sou bebado mesmo??? o.o'

priscila b. disse...

bêbado.

Marina Schmidt disse...

Pree, publiquei no meu blog um poema que você fez pra mim em 2005. ^^
vai la ver
beijocas

Anônimo disse...

Aprendi muito