só canto o abraço
a perda
a poesia.
o toque me engole a existência
o tempo parado no escuro
a noite silenciosa do adeus
a memória deixa passos no asfalto
se esconde atrás da porta entreaberta
mulher de costas nuas no porta-retrato.
mergulho no arpoador
suicídio do dia
parto doloroso da lua
queria jogar o cigarro pro alto
e viver do enigma ritmado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário