quinta-feira, junho 04, 2015

a gente procura, escava nas palavras a saída para nossa solidão.  as dores (a do poeta, a do que se cria, a do que se recria e a que tenho) até se misturam, mas nunca se encostam. 
sinto nas palavras átomos milhares que juntos formam imagens, luzes, desenhos que parecem ser uma unidade completa, interligada. na verdade, é uma distância infinita e inimaginável que existe entre cada um deles, entre cada ponto do universo. 
e é nesse espaço subreptício que vive a solidão.

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