quinta-feira, junho 04, 2015

em cada morte, uma esquina
muros descascando o amor, a felicidade
tudo é pó na rua por onde voo
brilhos que um dia foram estrelas
hoje só lágrimas, suor do mundo.
em cada esquina, uma saída
fui desmaiando pelo caminho
abrindo portas, quebrando janelas
arrastando meus milhares de olhares
sem foco, incertos no que vem.
em cada não, um adeus
abraços partidos, risada escondida
é a vida um até logo?
de mãos dadas com o vento,
sou semente,
soprada, cadente, esperando florescer.

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