quinta-feira, junho 04, 2015

há uma vida em minha insônia
às vezes dorme, perdida entre as pálpebras
ardente de sonhos, de saltos na imensidão
nada sabe das sombras que me habitam.
escorrega do mundo pra cama
pede silêncio no meio do show
água! mas é tanto whisky...
percorre meu corpo sonâmbula
a carne viva que ilumina as paredes
quer calmaria, paz, escuridão
te dou um par de olhos incansáveis
vermelhos, velhos, sedentos
piscando universos,
cerrados somente no fim.

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