meu cansaço vai a profundezas
autocria barbatana
aprende a língua dos peixes raros
de onde estou ou para onde vou
deitada num barco de papel acalentando estrelas
lanço a âncora nesse meio do nada
profundamente bonito, sabiamente triste
aguardo.
aguardo.
aguardo.
ele retorna e me seduz
eu que sempre fui de me afogar
me jogo nos braços da sereia.
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