quinta-feira, janeiro 18, 2007

Gota.

Vim dizer-lhe,
Gota de água,
O que meu coração suprime.

Você pode senti-lo bater?
Tum. Tum. Tum.
Ele quebra a sintonia de sua morte.

Cai, gota, ao chão.
Deixa de viver,
Como terra,
Como água,
Como pó.

Cai, gota, nos meus fios de cabelo
E penteia minha alma.
Você consegue descê-los, sem neles tocar?

Vai, vai embora com o vento.
Para longe.
Misture-se com a chuva.

E leve consigo uma lágrima, gota.

- Uma lágrima-gota.

2 comentários:

Marina Schmidt disse...

Pree!!
Já disse que adorei a poesia, mas repito sem reclamar, pois está realmente boa!
Bjokinhas na testa x___x

Nathália E. disse...

Nossa, poema lindo!

Escreve muito bem mesmo!

beijos!