te espero
ainda com o silêncio da madrugada
com o relógio desnorteado
e a bússola sem ponteiros.
te espero na avenida
os carros sem rumo,
viagem solitária e perdida
a partida que foi pra longe.
te espero andando
de bicicleta, de metrô e de trem
dando beijos nas paisagens
e abraços na vida que vou largando.
tu, que me guarda naquele dia,
jogou a minha espera no abismo.
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