vem cá,
me dá um beijo
deixa nascer um pássaro do abraço
que não cante saudade nem lamento
que toque os lábios nas flores a nascer.
deixa pra depois o não dito
o poema desfeito
e o jantar sem vinho, vela e violão.
acorda do esquecimento o retrato
paisagem de mãos dadas
rio caudaloso de palavras
e viagens sem fim.
vamos dar uma volta na música
cantar o sorriso nascente
criança de mundo novo
experiente nas incertezas do que vem.
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