quarta-feira, setembro 13, 2006

True Love.

Fazia cinco dias que não nos víamos, a saudade já batia forte, mesmo em tão pouco tempo. Ligou-me eram onze horas e quinze minutos da manhã. Meu coração bateu forte ao ouvir sua voz, disse que estava saindo de casa naquele momento, e que logo me encontraria. Pronto, não consegui mais me concentrar na aula de química, não conseguia parar de pensar no momento em que estaríamos juntos novamente.
Meio-dia em ponto. O sinal da escola bateu. Fiquei imaginando se já chegava por cá. "Não, não deu tempo, ônibus sempre engarrafam-se com outros ônibus". Fui para casa, como de costume, com uma amiga. O caminho somente em delírios. Pensava em o quanto sentia sua falta, em o quanto era feliz junto com ele. "Calma, já está por chegar".
Treze horas e um minuto e lá estava eu, sentada no portão. Cada vez que um ônibus passava pela minha esquina, minha respiração acelerava, mordia os lábios para que fosse um tênis, uma calça jeans surrada e uma blusa de manga que descesse do veículo. Já estava agoniada e morta de impaciência. "Já era para ele ter chegado".
Catorze horas, quando uma fisionomia tão amada apareceu na esquina. Meus olhos brilharam, e enchi-me de felicidade. Fui correndo pela calçada ao seu encontro. Abraçamo-nos por alguns segundos, que me pareceram eternos e cheios de magia. "Ah, que saudade que estava de você!".

Já as saudades matadas [temporariamente], beijos trocados, milhares de abraços e carinhos, resolvemos que iríamos ao cinema. Melhor lugar não há para se namorar e ficar de mãozinhas dadas como duas crianças que só vêem inocência ...
Vimos uma comédia que fez seu brilhante papel de trazer o riso, por isso, nos fez chorar de tão dramática. Triste estória, mas com uma maravilhosa lição de moral.

Então, a pior parte do dia chegou: a despedida.
Abraçados no ponto de ônibus, já era tarde, e eu deveria voltar para casa. Deixamos o primeiro passar. O segundo também. "Por que não todos...?". Trocamos juras apaixonadas, incomparáveis de tão belas e sinceras, juntos um ao outro, como duas almas em um só corpo. Puxei-lhe o rosto, e, como em um conto de fadas, sussurei:

- Will you still love me tomorrow?

Ele sorriu, e respondeu logo em seguida:

- Forever and ever, baby.

Abracei-o mais uma vez e corri para pegar o ônibus.
Quando este virava a esquina, já sentia falta de seu toque, que me fazia sorrir todas as manhãs.

"Forever and ever, I will love you."

5 comentários:

Anônimo disse...

Ai que... romântico gay!
Mas tá bonito ^^

Conto de mulherzinha XD

Anônimo disse...

And i'll keep loving you every new morning...

Anônimo disse...

feel...
good...
heals..
me.
domo arigato


muito obrigado,mizue!

tu tem minha sincera gratidao.

quase ninguem tem isso nesse mundo.


tu merece tudo de bom por isso...

Anônimo disse...

Acho tão gostosa essa paixão que explode no peito...
Faz tempo que eu não sinto algo tão intenso assim.
E é bom quando é recíproco como o seu. ;)
Bjitos!

Anônimo disse...

O texto é muito bonito e o sentimento que ele envolve também, mas ao ler eu me senti triste por perceber que aquilo que eu sentia [bem parecido com o que foi descrito aí] já não é mais tão forte assim...
=*